O Palacete situado na rua Dr. Alexandre Braga, casa de férias da família de António Maria Bravo na segunda metade do séc. XIX, integrava a antiga que se estendia para norte até à rua da Fonte. Construção de um só corpo de planta retangular, com dois pisos e mansarda com lucarnas, a sua arquitetura denuncia as tendências do séc. XVIII em edificações civis, tendo sido objeto de remodelações durante o século XIX. No lado direito da fachada principal, localiza-se um portão de ferro forjado, sustentado por dois pilares em silharia fendida, encimados por urnas. Perante a fachada posterior desenvolve-se um pequeno jardim, de organização geométrica testemunhando a importância da natureza durante o período barroco.
É um espaço organizado, embora não monumental. Do conjunto destacam-se as duas fontes, uma de espaldar concheado, com azulejos representando um vaso de flores e a outra com motivos embrechados. No centro localiza-se o chafariz, em cantaria de calcário, de planta circular e muro e galbado. No interior do Palacete destacam-se as pinturas murais, revelando um programa decorativo inspirado em modelos neoclássicos, ainda que adaptado a vivências campestres, próprias do termo de Lisboa, de que a Natureza foi a principal fonte de inspiração.
Alguns investigadores admitiram a possibilidade destas pinturas serem da autoria do “Mestre Basalisa”.
Imóvel de Interesse Municipal desde 1996, Dec. N.º 2/96, DR 56 de 06 de Março de 1996
Enquadramento histórico da Quinta do Espírito Santo
Fonte – Source: CMO
https://www.cm-odivelas.pt/conhecer-odivelas/locais-de-interesse/poi/quinta-do-espirito-santo-palacete-do-seculo-xviii
Morada: Rua Dr. Alexandre Braga, Odivelas